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Um estudo sobre o efeito da suplementação com beterraba na pressão arterial

A Hipertensão Arterial (HAS) representa o principal fator de risco para Doença Cardiovascular, que é a doença que mais mata no mundo. Níveis elevados de pressão arterial (PA) aumentam as chances de doença arterial coronariana, Insuficiência Cardíaca, AVC, Insuficiência Renal Crônica e óbito.

A mudança do estilo de vida é recomendada para o tratamento e prevenção da HAS, e a alimentação é um item fundamental nesse quesito. Medidas como a diminuição do consumo de alimentos industrializados, diminuição da quantidade de sódio da dieta e a inclusão de vegetais, leguminosas e cereais integrais na dieta é o preconizado por todos as sociedades de médicas no Brasil e no mundo.

Os efeitos adversos dos remédios para HAS impactam na qualidade de vida dos pacientes. Condições como cefaleia, tontura e impotência sexual estão entre os principais sintomas que levam ao abandono do tratamento.

O óxido nítrico, que é um potente vasodilatador. Vegetais como beterraba e espinafre contêm altos níveis de nitrato e quando consumidos, eles podem aumentar a biodisponibilidade de óxido nítrico. Uma vez em circulação, o nitrato é convertido em óxido nítrico através de reações enzimáticas e não enzimáticas.

A opção em utilizar o nitrato extraído do pó da beterraba e não o suco de beterraba se deve ao fato do suco apresentar instabilidade, poder ter sua composição alterada de acordo com o local de plantio, o tipo de terra e outros fatores. O suplemento em pó é estabilizado com a quantidade certa de nitrato. Além disso, a beterraba tem outras substâncias e nutrientes que poderiam mascarar o resultado da pesquisa.

Muitos estudos mostram o efeito do suco da beterraba de baixar a pressão após o consumo, porém nenhum estudo usou o extrato da beterraba de forma crônica para analisar o efeito na hipertensão.

Hoje nosso estudo visa os pacientes com hipertensão arterial, e avaliamos eles através do exame de MAPA de 24 horas (monitorização ambulatorial da pressão arterial), e exame da função microvascular sistêmica.

Acreditamos que um estudo com intervenção nutricional relacionada ao tratamento da HAS pode contribuir com o tratamento clínico da doença.



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